Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
A nova tabela para cálculo de pedágio de acordo com o tipo de veículo, prevista para ser implantada na nova concessão da RSC-287, é diferente da adotada atualmente pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). Hoje, ela não prevê cobrança de tarifa para motos e cobra um valor máximo para caminhões com seis ou mais eixos, o que fica em R$ 24,70.
Concessão da RSC-287, de Santa Maria a Tabaí, não inclui a Faixa Nova de Camobi
A nova tabela vai cobrar pedágio de motos (será metade do valor de carros) e terá diferença de valor para caminhões de 7, 8 e 9 eixos. Mas por que essa mudança?
Segundo o diretor de Concessões e PPPs da Secretaria Estadual de Governança e Gestão, Rafael Ramos, a alteração vai acontecer porque o Estado resolveu adotar a mesma tabela aprovada pela Agência Nacional de transportes Terrestres (ANTT) e usada no resto do país.
- Nós temos a lei de concessão de rodovias, que exigiu um decreto, que regulamentou a tabela das conversões para cobrança de pedágio por tipo de veículo. É a mesma da ANTT, de São Paulo, do Rio de Janeiro. É igual. Então, a gente não teria porque fazer diferente aqui no Rio Grande do Sul. A tabela da EGR tem uma diferença, mas a gente até fez um cálculo, considerando a competitividade da concorrência, com a queda do valor do pedágio, a gente avaliou que para caminhões vai ficar elas por elas (parecido com valores da EGR). O pedágio da EGR hoje é R$ 7 cada praça (para carros), então você paga R$ 14 nas duas praças e não tem muita obra da RSC-287, a gente não tem duplicação. Já com a nova concessão, a gente está prevendo até o ano 11 (2031) duplicar toda a rodovia, e depois que passar os 30 anos do contrato, de repente o Estado volta a operar. Na Freeway, quando acabou o pedágio, todo mundo reclamou. Ficou sem guincho, sem ambulância, e isso quando tu tens e depois tu perdes, acaba sentindo - explica.